Basicamente para despertar o corpo e espantar o cansaço.
É que quando a gente está muito cansada, acumula-se no cérebro uma substância chamada AMP cíclico. Ela avisa para ele que o corpo está precisando de um tempo. Então, o cérebro manda uma ordem de contração para os músculos da face, que fazem a boca abrir.
O alongamento do nervo trigêmeo, que sai da face e chega ao tronco cerebral, estimula a produção de uma substância que nos ajuda a ficar acordados.
O tédio também desencadeia o bocejo, mas de uma forma menos direta: sem estímulos, a parte do cérebro responsável por pensar fica meio sem uso e deixa a parte "cansada" imperar. É por isso que ninguém tolera uma aula longa, ainda mais se for chata.
O alongamento do nervo trigêmeo, que sai da face e chega ao tronco cerebral, estimula a produção de uma substância que nos ajuda a ficar acordados.
O tédio também desencadeia o bocejo, mas de uma forma menos direta: sem estímulos, a parte do cérebro responsável por pensar fica meio sem uso e deixa a parte "cansada" imperar. É por isso que ninguém tolera uma aula longa, ainda mais se for chata.
Dá pra evitar?
Depois que o estímulo de abrir a boca foi enviado, já era. O jeito é levantar, espreguiçar o corpo, tomar um copo de água: tudo isso relaxa e dá um tempo para que o AMP cíclico seja eliminado. Se der, tome um café ou coma um chocolatinho: a cafeína presente nesses alimentos bloqueia a produção dessa substância, reduzindo o cansaço.
É contagioso?
Sim. Apesar de a ciência não explicar direito o que acontece, sabe-se que quando vemos alguém bocejando, acionamos uma rede do córtex, chamada de sintônica ou em espelho, que nos faz bocejar junto. É a mesma rede que trabalha pelo choro e pelas risadas coletivas. Segundo os cientistas, essas ações em grupo nos faz sentir parte de um grupo e facilitam a vida em sociedade.
Fonte: Capricho
